Nos E.U.A, mais precisamente no estado da Carolina do Norte, uma escola vem enfrentando um surto de catapora devido a uma comunidade anti-vacina que dispensa de imunização por razões religiosas. Em apenas um dia, 36 alunos foram diagnosticados com a doença.
Dos 152 alunos da instituição, 110 não foram vacinadas contra o vírus varicela-zóster, causador da catapora. Um porta-voz do Departamento de Saúde disse que esse é o maior surto da doença desde que a vacina está disponível. As autoridades de saúde locais estão monitorando de perto a situação.
Já no Brasil, onde também se aumentou o número de adeptos a “anti-vacina”, a doença permanece controlada e a imunização contra a doença faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, que acontece nos postos de saúde de todo país com distribuição gratuita. De acordo com o calendário, a criança deve tomar a vacina aos 15 meses, a chamada tetraviral, que previne contra sarampo, rubéola, caxumba e catapora, e aos 4 anos (varicela atenuada).
Os pais que deixam de levar os filhos para a vacinação obrigatória correm o risco de ser multados ou processados por negligência e maus tratos.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que reúne normas com objetivo de proteger o direito à vida e à saúde de crianças e adolescentes, estabelece que "é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias".